segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O nome guitarra refere-se a uma série de instrumentos de cordas beliscadas, que possuem geralmente de 4 a 12 cordas tensionadas ao longo do instrumento e possuem um corpo com formato aproximado de um 8 (embora também existam em diversos outros formatos), além de um braço, sobre o qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura da nota produzida. Existem versões acústicas, que possuem caixa de ressonância e elétricas, que podem ou não possuir caixa de ressonância, mas utilizam captadores e amplificadores para aumentar a intensidade sonora do instrumento.
domingo, 16 de agosto de 2009
Já ouvi algumas pessoas falando a respeito disso, e realmente é inegável que a geração da década de 70 e 80 faziam muito mais música que a geração das décadas que as sucederam. Não menosprezando os músicos atuais que são talentosos e fazem sucesso, mas em contrapartida não conseguem formar uma legião de viciados em seu timbre e sua poesia cantada.
O maior fenômeno musical foi, e sempre será, a britânica Beatles. Nunca uma banda conseguirá tantos seguidores fiéis, e músicas como Help!, Twist and shout, In my life e a posterior Imagine de John Leonnon. Eles foram e sempre serão a maior revolução do rock e da música em geral. Bem como o Abba, a banda sueca que encantou o mundo com canções como Dancing queen, Lay all your love e Mamma Mia. Ambas as bandas tiveram, inclusive, produzidas obras cinematográficas musicais com suas letras, sendo Across the universe e Mamma mia, respectivamente.
Bandas que hoje ainda causam febre, são bandas antigas. Exemplos disso são U2, Eagles e os próprios Rolling Stones, que mesmo com a idade avançada dão um show invejável. São bandas que até hoje tocam seus instrumentos até que entrem em combustão, peguem fogo, e nessa chama se queima o controle de seus fãs, é delirante. É o extasy musical sadio que rebate as drogas químicas vistas por aí nas pistas eletrônicas.
Trazendo para a música nacional, temos outros exemplos. No rock Legião Urbana, Barão Vermelho e seus vocalistas que lançaram carreiras individuais posteriormente, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Titãs e Roupa Nova que seguem caminhada juntos até hoje. Não que Jota Quest e Skank não façam sucesso, mas algum deles já fechou um terço da representatividade das bandas citadas anteriormente? Algum deles já gerou uma Religião, como foi a Religião Urbana de Renato Russo e seus companheiros?
Dando um passeio pelo pop e MPB nós temos aquela seleção que eu não posso nem começar a comentar, caso contrário levaria quatro semanas para listar os consagrados. Mas também é neste estilo em que surgem os maiores talentos da contemporaneidade, aliás, talentos com maior presença e espaço, como Maria Rita e Vanessa da Mata. O pop se desvirtua muito. E é muito abrangente, é um balaião… como pode colocar em uma mesma classificação artistas totalmente diferentes como o acelerado e sensual ritmo de Britney Spears e o talento cult de Nando Reis. Por essas e outras que o rock continua sendo a base de todas as decisões e estatísticas no mundo da música (está certo, estou sendo muito arbitrário por ser fã de rock, mas foi somente esta, juro).
Infelizmente hoje se ligamos o rádio trocamos de estação dezoito vezes e ouvimos as mesmas músicas, sendo que mais da metade delas são cantadas por pessoas que nunca completaram o primeiro grau, não sabem falar, não sabem cantar, não sabem nem o que é roupa, vocabulário, bons modos, arte ou decência e ficam cantando desafinadamente alguns palavrões em uma batida de funk repetitiva e vulgar e aparecendo no programa da Luciana Gimenez. Fico com os meus CDs antigos, muito obrigado. Mas assim como estas criaturas vem à mídia, também vão embora. Em nossas cabeças permaneceram aqueles que sempre resistem às mudanças. Vão-se as chuvas passageiras e ficam as marcas das tempestades, furacões e queimadas que são causadas por aqueles que sabem como incendiar um show, e apenas estes.
CASAMENTO FELIZ!!!
O que era senso comum agora tem poderosa base científica para sustentar-se: a música é uma poderosa aliada educacional. Não só para acalmar e disciplinar aquela classe de adoráveis expus mi rins, nem para deixar aquela insuportável aula de física quântica mais interessante, mas para estimular diversas áreas do cérebro e facilitar o aprendizado.
Quem trabalha com educação ou psicologia infantil sabe que durante o desenvolvimento das crianças várias ''janelas'' se abrem e se fecham. Essas ''janelas'' nada mais são do que um período de tempo em que certa porção do cérebro está mais altiva, facilitando o desenvolvimento de certas áreas do conhecimento. Assim, existem janelas de literatura, matemática, linguagem, etc. A janela musical se abre aos 3 anos, fechando-se aos 10. Durante esse período, a criança terá sua habilidade musical desenvolvida ao máximo. Depois de fechada a janela ainda é possível aprender música, mas certamente será muito mais difícil e demorará muito mais tempo, não apresentando os mesmos resultados de quem aproveitou a janela musical aberta.
Desenvolver a musicalidade nas crianças nessa faixa etária (3 a 10 anos) é muito importante não só para sensibiliza-las para a música ou para que se tornem artistas extremamente virtuosos, mas para que outras áreas do cérebro sejam estimuladas também. Sabe-se que a que a área cerebral responsável pela música está muito próxima da área de raciocínio lógico-matemático (as conexões nervosas accionadas ao se executar uma obra clássica são muito próximas daquelas usadas ao se fazer uma operação aritmética ou lógica, no córtex cerebral esquerdo). A música é um dos estímulos mais potentes para estimular os circuitos do cérebro. Além de ajudar no raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons subtis e para o aprimoramento de outras habilidades.
Pesquisas realizadas com o intuito de provar essa característica de estímulo cerebral da música mostram que, depois de meses de aula de piano e canto, crianças mostraram melhores resultados na cópia de desenhos geométricos, na percepção espacial e no jogo de quebra-cabeças do que as que não tiveram aulas de música. Assim também se observou que músicos destro têm mais habilidade com a mão esquerda do que pessoas canhotas e que alunos de medicina habituados a ouvir música clássica tem maior facilidade para auscultar corações e pulmões.
Casar música e educação dentro de uma sala de aula, além de gerar resultados animadores e gratificantes, faz com a difícil tarefa de ensinar seja muito mais gostosa e divertida. E não é só o aluno que ganha com isso...